OBJETIVO: Analisar a importância das ações de enfermagem como mecanismo de prevenção e controle da infecção puerperal. METODOLOGIA: Estudo descritivo baseado em relato de experiência com puérpera num hospital público em Belém. Realizaram-se avaliações clínicas para identificar sinais de flogose no sítio cirúrgico de puérperas submetidas à cesárea ou parto normal (aqui a ipisiorrafia). A avaliação fez parte das ações realizadas por acadêmicas durante o 3º período letivo de 2008. RESULTADOS: A infecção puerperal acomete o aparelho genital, ocorrendo nos dois primeiros dias pós-parto, excluindo-se o puerpério imediato ou após alta hospitalar, ocasionada por procedimentos técnicos inadequados durante o parto, por doenças preexistentes, desnutrição e aspectos higiênicos. No caso apresentado evidencia-se a necessidade de assistência centrada nas necessidades da paciente uma vez que alguns problemas foram identificados: não realização do pré-natal, ausência de papanicolau, infecção puerperal, vírus HIV, rejeição pelo filho RN, recusa da dieta. CONCLUSÃO: Para evitar infecção puerperal cuidados devem ser tomados desde o pré-natal até o puerpério, para tanto se sugere: captação precoce da gestante nas unidades de saúde para fazer o pré-natal, orientações quanto aos exames e higiene; suprimir os focos de infecção da gestante; uso rigoroso de técnicas assépticas durante parto e puerpério Ao considerar a experiência e as possibilidades de atuação da enfermagem é quase redundante ressaltar a importância das ações como mecanismo de prevenção e controle da infecção puerperal.