OBJETIVO: Conhecer a situação do esquema vacinal dos adolescentes, através de seus saberes considerando que a ausência de informação sobre as necessidades do adolescente nas atividades de prevenção e deficiências de prioridades e atenção podem gerar cobertura vacinal ineficaz nessa faixa etária. METODOLOGIA: Pesquisa aplicada, com abordagem quantitativa, descritiva, levantamento de dados, através de questionário fechado contendo 10 (dez) perguntas, aplicado a 87 (oitenta e sete) adolescentes, residentes e estudantes da Ilha de Cotijuba, compreendendo a faixa etária de 11 a 19 anos. Disponibilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a autorização da divulgação dos dados obtidos. RESULTADOS: foram entrevistados 54 adolescentes do sexo feminino e 33 do sexo masculino, sendo que do sexo feminino 42,5 % informaram estarem imunizadas contra Febre Amarela e o sexo masculino 69,6%; contra a Difteria e Tétano (dT) e Hepatite B o sexo feminino(27,7 %) informou que já haviam recebido essas vacinas, enquanto o sexo masculino 48,4 % a dT e 30,3% a Hepatite B; a Tríplice Viral 20,3% sexo feminino e do sexo masculino 4,7%; não souberam informar 35,1 % sexo feminino e do sexo masculino 15,1%.CONCLUSÂO: os saberes dos adolescentes quanto o seu esquema vacinal constitui-se de grande importância, pois a vacina é o único meio pra interromper a cadeia de transmissão de algumas doenças imunopreveníveis, contribuindo com a sustentabilidade da sua saúde e melhoria da qualidade de vida.Sugere-se que o Programa Nacional de Imunização (PNI), a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa Saúde do Adolescente(PROSAD), sejam constantemente avaliados pelos gestores das três esferas de governo, a fim de que estes adolescentes tenham seus direitos garantidos.