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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO DE MULHERES ASSISTIDAS NO PRÉ-NATAL EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Relatoria:
CHEILA SANFELICE
Autores:
  • Carolina Frescura Junges
  • Kellen Cervo Zamberlan
  • Lúcia Beatriz Ressel
  • Paola Piovenzano de Soliz
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher preconiza que os serviços de saúde ofereçam um adequado acompanhamento no pré-natal, no parto e no puerpério. Tendo em vista a importância desses acontecimentos para as mulheres e visando atender às especificidades das mesmas de modo integral, este estudo objetivou caracterizar as gestantes atendidas no pré-natal de baixo risco, realizado por enfermeiras, em uma Unidade Básica de Saúde de um município do interior do Rio Grande do Sul. Para tanto, desenvolveu-se um estudo do tipo exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa e análise retrospectiva das “Fichas de Informação Rápida” (FIR) que é um dos instrumentos utilizado para registro das consultas de enfermagem às gestantes. Analisou-se 239 FIR do período de junho de 2003 a junho de 2008, os dados foram transcritos para um formulário e categorizados em uma tabela a partir da qual se fez a análise quantitativa. A média da idade das gestantes foi de 23,9 anos, variando entre 13 e 43 anos. O número de gestações obteve uma média de 2,5 com mínimo de 1 e máximo de 11 gestações/mulher. Quanto ao início da procura pelo atendimento pré-natal, a média foi de 20,4 semanas, com mínimo de 7 e máximo de 38 semanas. O número de consultas de enfermagem teve média de 3,5 consultas/mulher, mínimo de 1 e máximo de 12. Apenas 18,1% das gestantes compareceram em alguma das consultas com acompanhante, prevalecendo o companheiro. Sobre as orientações de enfermagem, consta o registro em 78,2% das FIR. Somente 26,4% das mulheres retornaram para a consulta de puerpério com a enfermagem. Em 77,4% das FIR foram registradas queixas das gestantes, dentre as quais prevaleceram as necessidades psicobiológicas (86,5%), conforme BENEDET, BUB (1998/2001). Considera-se que os registros nas FIR permitem a revelação de lacunas e avanços na atuação à gestante. Assim, conhecer as características dessas mulheres contribuirá para a qualificação e integralidade do cuidado no atendimento pré-natal.