Este estudo tem como objetivo discutir o conhecimento, as percepções e o tipo de assistência a saúde prestado à mulher na sua vivência do climatério. Trata-se de uma revisão bibliográfica em periódicos de enfermagem indexados no banco de dados do Scielo e Bireme, acerca da temática no período de 2004 a 2007. A análise dos dados foi pautada na literatura voltada para mulheres que vivenciam importantes alterações durante o climatério, destacando o papel do enfermeiro na orientação e promoção dessas mulheres durante essa fase abordadas nos artigos pesquisados. O climatério é um processo de profundas mudanças físicas e emocionais, que sofre influência de fatores inerentes à história de vida pessoal e familiar, ao ambiente, a cultura, aos costumes, ao psiquismo, dentre outros. Corresponde à fase da vida da mulher em que ocorre a transição do período reprodutivo ao não reprodutivo, variando entre os 40 a 65 anos de idade. A maioria das mulheres vive, ainda hoje, o climatério em silêncio, com poucas informações a respeito desta etapa da vida. Ao avaliar a produção científica relacionada os profissionais de saúde, no que se refere à orientação às mulheres sobre o climatério, os mesmos assumem papel primordial na perspectiva de uma melhor qualidade de vida na meia-idade, garantindo informação correta sobre o climatério e, consequentemente, à motivação das mulheres para buscar assistência á sua saúde nessa fase da vida. Conclui-se que é de extrema importância que o profissional enfermeiro, pela presença constante na vida dessas mulheres, garanta informações corretas sobre o climatério e, consequentemente, à motivação das mesmas para buscar assistência à sua saúde nessa fase da vida.