Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras,no Brasil acontece um milhão de casos de queimaduras por ano;200 mil são atendidas em serviços de emergências e,40 mil demandam hospitalização.As queimaduras estão entre as principais causas externas de morte registradas no Brasil.Tendo em vista as complicações e a alta incidência de queimaduras, foi desenvolvido esse artigo por perceber-se a necessidade de instituir os critérios de classificação e avaliação de forma imediata e eficaz, direcionando uma conduta adequada,na tentativa de uma melhor sobrevida dos pacientes.O presente artigo tem o objetivo de abordar a classificação e os princípios da avaliação do queimado com vista à adequada prestação de cuidados de enfermagem ao paciente.De posse do material bibliográfico compilado,iniciamos a leitura exploratória com a finalidade de separar o que atendesse aos objetivos propostos. Queimaduras são um conjunto de lesões resultantes de ação direta ou indireta do calor, corrente elétrica,irradiação e produtos cáusticos,sendo os principais agentes causadores de queimaduras classificados em dois grandes grupos: agentes físicos e químicos.No primeiro contato com o paciente queimado deve ser realizada a avaliação do estado geral,classificando e obtendo parâmetros da gravidade do acidente,contribuindo assim para o planejamento da assistência.Os critérios para a classificação envolvem: profundidade,toma-se como base a epiderme de acordo com a composição da pele classificando as queimaduras em 1º,2ºe 3º graus;extensão – é representada em porcentagem e juntamente com a profundidade determina a gravidade do paciente, sendo considerada apenas as áreas queimadas com profundidade de 2°e 3° graus. Uma avaliação mais precisa do cálculo de extensão das queimaduras é a Regra dos Nove de Wallace.Classificar e avaliar o paciente queimado são parâmetros utilizados para o direcionamento da conduta adequada, proporcionando subsídios para uma maior possibilidade de sobrevida.