Objetivo: Avaliar as estratégias diagnósticas precoces para o controle da co-infecção da leishmaniose e HIV; Orientar os profissionais da área da saúde da importância da investigação da leishmaniose em pacientes com a síndrome de imunodeficiência humana adquirida; Incentivar à investigação cientifica da coinfecção leishmaniose e HIV nas áreas endêmicas. Métodos: A revisão bibliográfica foi a estratégia utilizada para este estudo. A amostra constou de livros, dissertações, teses, monografias, textos publicados em revistas científicas e artigos captados na internet, dos últimos cinco anos, os quais investigam a emergência da leishmaniose como uma importante infecção oportunista ao vírus HIV, para que possam ser realizados parâmetros para diagnóstico precoce. Resultados: A importância da avaliação clínica, epidemiológica, parasitológica e virológica da co-infecção; a inclusão da leishmaniose nos critérios diagnósticos da síndrome de imunodeficiência humana adquirida e o desenvolvimento de novos regimes terapêuticos e a necessidade de incentivar as investigações cientificas que contribuam para o esclarecimento da co-infecção leishmaniose/HIV e de estratégias de diagnóstico, prevenção e tratamento.Conclusão: O estudo mostrou que a co-infecção no Brasil é imprecisa em função da carência de estudos epidemiológicos completos sobre o tema; a necessidade de chamar a atenção dos médicos e outros profissionais da saúde, principalmente aqueles que trabalham em áreas endêmicas de leishmaniose para a ocorrência de casos de coinfecção HIV-Leishmaniose, pois futuramente há possibilidade do aumento do número de casos desta associação.