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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
JULIA POGGI VIEIRA DE MELO
Autores:
  • Layana Karitiana Queiroga Bezerra
  • Carolinne de Moraes Pereira
  • Emílio Darlan Barboza
  • Andrea Vieira Carlini
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Durante o período de hospitalização, a criança tende a se sentir mais dependente de cuidados e práticas de enfermagem. É necessário que haja constantes oportunidades de desenvolvimento das habilidades psico-motoras para que a evolução relativa a cada idade aconteça de forma adequada. Burr apud Valle(1984) in “Enfermagem Pediátrica”, ressalta a importância do brincar para a criança hospitalizada e lança indagações sobre o conhecimento particular que as enfermeiras possam ter sobre brinquedos, jogos e sobre a prática dos mesmos. O trabalho apresentado foi desenvolvido na Unidade Pediátrica do Hospital Dom Malan em Petrolina-PE durante prática de estágio de acadêmicos de enfermagem no período de setembro a novembro de 2008. Com o objetivo de estimular a equipe - que não fazia uso de metodologia lúdica, modificar a rotina e auxiliar na recuperação das crianças hospitalizadas, nesse período, foram realizadas diferentes atividades educativas com estas. Dentre as atividades pode-se citar: brincadeiras, performances teatrais, estímulo ao desenho, apresentação de vídeos, abertura da sala para brincadeiras - que se encontrava fechada, e realização de desfile com as crianças a fim de estimulá-las a desenvolver aspectos cognitivos e motores. Durante essas atividades, os discentes convidaram médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e psicóloga para estimular a multidisciplinaridade. Evidenciou-se assim a rápida recuperação de algumas crianças que receberam alta logo em seguida. Com isso, pode-se perceber que a atividade lúdica deve ser inclusa no ambiente hospitalar infantil, não como atividade extra, apenas para entretenimento, mas também como uma ferramenta a mais para a rápida evolução de quadros patológicos, já que a arte de brincar é uma condição inerente à criança.