Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
CIRURGIA DE TRANSGENITALIZAÇÃO UMA NOVA PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM GINECOLÓGICA: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
José Flávio de Lima Castro
Autores:
- Aline Priscila Rego de Carvalho
- ELDA SOARES DOS SANTOS
- GISELLE CARLOS DA SILVA SANTOS
- ANA CAROLINA MALHEIROS CAVALCANTI
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Na sociedade contemporânea o discurso social pelo significado do fálico tem sofrido modificações, ocorridas durante toda história da humanidade, e com isso, tem-se repercutido com novas necessidades, levando a alterações no modo de ser mulher e homem. Diante destas mudanças se encontra a transexualidade que é a condição sexual de uma determinada pessoa que rejeita sua identidade genética, biológica, psicológica e a anatomia de seu sexo. OBJETIVO: Analisar as referências atuais a respeito da temática com a finalidade de direcionar a assistência de enfermagem para essas ”mulheres” transgenitalizadas. METODOLOGIA: O trabalho tem o caráter descritivo, realizado através de uma revisão bibliográfica do assunto abordado. DISCUSSÃO: Usualmente o homem e a mulher transexuais apresentam uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico e desejam fazer uma transição de seu sexo de nascimento para o sexo-alvo. Atualmente os transexuais estão respaldados para a adequação sexual a partir da resolução 1652/2002 do Conselho Federal de Medicina que dispõe da autorização, a título experimental, da realização de cirurgia de transgenitalização; relata os critérios de adequação para se diagnosticar o transexualismo; descreve a forma de seleção dos pacientes e onde poderão ser realizadas as cirurgias de redesignação sexual. A cirurgia é altamente complexa de recuperação dolorosa e requer um acompanhamento multidisciplinar em todo o período perioperatório, incluindo duas clínicas a urológica, que realiza penectomia, orquiectomia bilateral e uretrostomia, e a ginecológica, que realiza a neovagina. CONCLUSÃO: O entendimento de todo este processo pelo profissional de enfermagem, favorece durante o internamento uma abordagem mais integral, com a finalidade de prestar uma assistência de enfermagem de qualidade, embasada nos princípios do SUS, sem preconceitos, tendo a saúde como um direito.