A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é considerada um dos maiores problemas de saúde da atualidade. É uma epidemia que aflige o mundo, ocasionando um choque irrefutável, devido ao seu caráter pandêmico e à complexidade de fatores que abrangem o indivíduo acometido. O impacto do diagnóstico brota uma sobrecarga emocional, e a situação vivida neste momento pode despertar sentimentos de morte iminente, medo do futuro e isolamento social, que merece exclusivo cuidado. Contudo, o processo de aceitação e elaboração da doença exige tempo, sendo indispensável que o profissional ajude o paciente, adotando uma atitude acolhedora e que valorize a gama de sentimentos desencadeados pela situação. É certo, que receber o diagnóstico de uma doença grave e sem cura origina inúmeras perturbações, sobretudo quando se trata de uma enfermidade tão impregnada de atributos metafóricos e associada à morte, ao preconceito, a estigmas e a discriminações. Esse estado pode resultar em situações de depressão, afastamento social, interferindo especialmente numa adesão adequada ao tratamento medicamentoso e, conseqüentemente, na qualidade de vida. Esse trabalho teve como objetivo descrever o impacto ocasionado em pessoas que vivem com HIV/AIDS quando confirmado o diagnóstico da síndrome e analisar o impacto ocasionado em pessoas que vivem com HIV/AIDS quando confirmado o diagnóstico da síndrome, buscando as demandas para a assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, de campo, com abordagem qualitativa, onde participaram do estudo 20 pessoas que vivem com HIV/ AIDS, que recebem assistência na casa de apoio Lar da Esperança em Teresina, Piauí. A pesquisa foi feita através de um roteiro de entrevista semi-estruturado. Foram observados nas entrevistas impactos tais como psicológico, social, físico e familiar. Nesse processo o HIV/Aids traz inúmeras implicações psicossociais, familiares profissionais, e biológicas. Viver com HIV é se ver frente a situações de discriminação,