Na política de saúde do idoso menciona que a proposta de atenção a esta população visa entre outros aspectos manter o maior número possível de idosos, vivendo de modo integrado e ativo, conservando o mais alto nível de autonomia, pelo maior tempo alcançável. Reconhece-se que os problemas dos idosos têm natureza específica, sendo que as soluções devem ser encontradas, sempre que possível, na própria comunidade. Objetivou-se desenvolver oficinas de educação em saúde com temas pré-estabelecidos através do diagnostico epidemiológico como: câncer cérvico uterino e de próstata, DSTS/AIDS, dentre outros temas e sugestões da própria população idosa, permitindo que os mesmos ultrapassem visões limitadoras e padronizadoras da velhice e, assim, resultando na assimilação de novos conhecimentos e conseqüentemente novas condutas. As reuniões acontecem na penúltima sexta feira de cada mês para as mulheres idosas e na ultima para os homens idosos. Obrigatoriamente cada grupo dispões de 3 facilitadores do mesmo sexo, os quais permeiam as oficinas de forma que os próprios usuários troquem experiências, estando os facilitadores incumbidos de conduzir as discussões na busca de minimizar fatores que interfiram negativamente na qualidade de vida dos participantes. Identificou-se que, estar somente entre homens assim como estar somente entre mulheres contribui para que a participação do idoso seja efetiva e não somente como mero ouvinte, e sim um sujeito ativo do processo de educação.Conclui-se que a prestação de serviços para idosos deve ser precedida por um diagnóstico das necessidades sentidas e não sentidas por estes usuários, tal amparo possuem como diferencial, a extrema obrigação profissional de considerar, não apenas os saberes e praticas relacionadas aos fatores de risco à saúde, mas os conceitos que esses idosos trazem arraigados, onde os diálogos mais simplórios na ótica do profissional pode na concepção destes homens e/ou mulheres ser extremamente constrangedor.