Objetivo: apontar sobre a prevenção e os fatores de risco para a infecção de sítio cirúrgico (ISC) e contribuir para a melhoria da assistência prestada ao cliente cirúrgico. Metodologia: o estudo desenvolveu-se através de um levantamento bibliográfico, de cunho exploratório e interpretação dos dados obtidos em literaturas, mídia eletrônica, 2 teses e 5 artigos científicos, obedecendo às normas da ABNT. Análises de Resultados: apesar de todo o avanço com novos fármacos e do desenvolvimento de procedimentos menos invasivos, a infecção hospitalar é ainda um importante problema de saúde pública, não só pelos altos custos que lhe são atribuídos, mas também pela prevalência de bactérias multiresistentes. Essa é a principal causa de infecção nas enfermarias cirúrgicas, ocupando a 3ª posição entre todas as infecções relacionadas aos serviços de saúde, correspondendo de 14 a 16% das infecções encontradas em clientes hospitalizados. A ISC está relacionada à vitória do microorganismo sobre a defesa do hospedeiro, prolongando a sua internação, normalmente de 7 a 10 dias, piorando o seu estado geral e elevando os seus riscos de morrer. Dentre os fatores de riscos: inadequada esteriliazação dos artigos cirúgicos, tricotomia e anti-sepsia. Sua prevenção está ligada à rotinização de procedimentos perioperatórios, sendo: equilíbrio nutricional do cliente, remoção de pêlos de forma atraumática e precoce, anti-sepsia cuidadosa do campo operatório (PVP-I ou clorexidina), fazer profilaxia antimicrobiana, utilizar técnica cirúrgica apurada, e no menor tempo possível. Estas e outras medidas consideradas clássicas são fundamentais para o controle das infecções cirúrgicas. Conclusão: Frente ao exposto, entendemos que é de extrema relevância que os profissionais de saúde compreendam os fatores que influenciam a incidência de ISC para a implementação de ações efetivas que minimizam os riscos de infecções, contribuindo para a qualidade da assistência prestada ao cliente.