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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO COM UM PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO EM CRISE AGUDA: UM ESTUDO DE CASO
Relatoria:
NATHALIE PORFÍRIO MENDES
Autores:
  • Eliane Caroline Palmeira de Oliveira
  • Maria Clara Porfírio Mendes
  • Clarissa Porfírio Mendes
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Objetivo: Evidenciar o papel do enfermeiro no estabelecimento do vínculo terapêutico com um paciente esquizofrênico em fase aguda e a importância da enfermagem para o seu cuidado. Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso, em um paciente de 20 anos, esquizofrênico, conseqüentemente apresentava delírios persecutórios, alucinações visuais, “via satanás” no rosto de outras pessoas, por isso não as olhava no rosto, afeto embotado, pensamentos ruminantes, com conteúdos auto-depreciativos, baixa volição e anedonia. Foi acompanhado durante uma prática supervisionada da Universidade do Estado do Pará, no Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Belém-PA. Análise de resultados: Nos primeiros dias de atendimento o paciente afirmava que não apresentava alucinações, não queria conversar e observamos que ao falar não levantava a cabeça, saia de sua cama apenas no horário das refeições e mantinha diálogo apenas com o médico. No quinto dia o convidamos para conversar, nos identificamos como acadêmicos, apesar de não falar nada no primeiro instante, o valorizamos como pessoa, afirmando que ele era importante para sua família e para Deus, informamos, também, que estávamos ali para ajudá-lo, pois queríamos o melhor para ele, explicamos sobre a sua doença, os sintomas e o tratamento. Posteriormente, ele foi falando de sua vida, medos e anseios, que ainda apresentava alucinações, mas negava à equipe, pois queria a alta hospitalar. No final da conversa pediu que nós nos identificássemos no outro dia que ele iria falar conosco e assim o fez. Conclusões: Concluímos que a enfermagem pode fazer a diferença na vida dos pacientes, quando desenvolve uma relação interpessoal adequada, permeada de respeito, diálogo, consideração, confiança pela capacidade de ouvir com receptividade, entendendo o que o paciente relata, assim essa relação pode tornar-se terapêutica, potencialmente capaz de repercutir positivamente na recuperação da saúde do paciente e em sua ressocialização.