A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença pandêmica que tem como agente etiológico o vírus HIV. No mundo inteiro, estima-se que 33,4 milhões de pessoas estão vivendo com HIV. O alvo principal do vírus HIV durante a infecção é o linfócito T CD4+. Ao entrar nessa célula, o HIV se integra ao seu código genético multiplicando-se tornando as células menos eficiêntes até serem destruídas. Dessa forma o sistema de defesa se enfraquece, permitindo então, o aparecimento de doenças oportunistas. O presente trabalho tem como objetivo expor a importância da adesão à terapia antirretroviral para a maior sobrevida dos soropositivos. A metodologia usada abrange um estudo descritivo e qualitativo, no qual utilizamos uma revisão bibliográfica feita em meios eletrônicos como scielo e bireme, livros e artigos referentes ao tema. A introdução da terapia antirretroviral tem aumentado a sobrevida dos infectados pelo HIV. No Brasil, é oferecida gratuitamente pelo governo a todos os pacientes infectados pelo HIV. Situações de risco para a não-adesão ao tratamento como esquecimento e interrupção da rotina são os motivos mais referidos pelos pacientes para o não-uso da medicação. Através deste estudo foi possível concluir que a adesão tende a ser menor na vigência de estados depressivos, uso excessivo de álcool e drogas associados a efeitos adversos da medicação e foi possível perceber que a adesão é maior quando o serviço de saúde é mais organizado pois o paciente percebe que tem suporte social, considera que o esquema terapêutico adapta-se à sua rotina diária, acredita que o uso incorreto da medicação leva ao desenvolvimento de resistência viral e que o uso correto melhora a sobrevida e a qualidade de vida. Daí a importância do enfermeiro como educador em saúde, incentivando e exclarecendo dívidas da clientela soropositiva.