A enfermagem é uma das mais antigas profissões e lida diretamente com o cuidado ao outro, o que então nos faz trabalhar diretamente e diariamente com conceitos de ética. Quando somos acadêmicos todas as formas corretas sobre como lidar com o paciente e o que falar ou não torna-se muito mais difícil de lidar, pois estamos iniciando as primeiras práticas e o que mais queremos é contar para as pessoas o que vimos, quem vimos e o que fizemos. Deste modo, sentimos a necessidade, de relatar nossa experiência como acadêmicas de enfermagem do 4º semestre, frente as primeiras aulas práticas. São essenciais assim, aulas e explicações sobre ética, bioética, valores, para que o acadêmico tenha ao menos a consciência do que pode ou não fazer, mesmo que o faça muitas vezes sabendo que não pode. Durante os estágios de enfermagem encontramos de tudo um pouco, certos tipos especiais de pacientes, como viciados em drogas, alcoólicos, criminosos, suicidas e pervertidos sexuais. É difícil lidar com essas situações as primeiras vezes, não permitir que a simpatia e antipatia pessoal interfiram no atendimento a essa espécie de doente. O bom atendimento ao enfermo não permitir que haja preconceitos de raça, religião ou cor. Algumas situações também como pessoas com odores desagradáveis ou mesmo sujas visivelmente, de condição social ou econômica, às vezes não sabemos lidar com estes tipos de pacientes, porém temos que tomar cuidado para que isso não modifique a qualidade do atendimento que dispensamos. Durante a graduação notamos a escassez de aulas sobre ética e por mais que saibamos algo sobre a mesma, é difícil seguir corretamente o código sem uma instrução maior. Assim, cabe a cada um de nós acadêmicos, ir atrás, ler sobre nosso código de ética, nos informarmos sobre os direitos dos pacientes e assim fornecer um cuidado digno e de qualidade. Só assim nos tornaremos profissionais capacitados e acima de tudo com senso de responsabilidade moral e social.