Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
EPILEPSIA E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS ASSOCIADAS: UMA REFLEXÃO TEÓRICA
Relatoria:
NÉLSON FARIAS DA SILVA
Autores:
- Ariana Araújo Alencar
- Rafaelle Serejo Machado
- Riassa Dourado Ferreira
- Christiane Teresa N. G. de Macedo
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A epilepsia é um distúrbio neurológico causado por uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, acontece uma descarga elétrica anormal em um grupo de células nervosas e elas enviam sinais incorretos a outras células ou ao restante do corpo, iniciando os “ataques” ou crises convulsivas. A epilepsia tem uma prevalência importante, afetando entre 0,4 a 2% da população mundial. Estima-se que 30% a 50% dos epilépticos têm transtornos psiquiátricos em algum momento durante o curso da doença. Objetivou-se revisar a produção científica sobre a complexa associação entre a epilepsia e os transtornos psiquiátricos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo, no período de janeiro a abril de 2009, realizado em uma amostra de 11 publicações, sendo livros e artigos captados no banco de dados Scielo, publicados entre os anos de 2002 e 2008. Dos 11 artigos selecionados, cinco tratavam somente da epilepsia, os outros seis tratavam da relação da epilepsia com os transtornos psiquiátricos. Estudos sugerem como causa a associação entre o grau do dano cerebral e a cronicidade. As manifestações e sintomas psiquiátricos podem muitas vezes ser um aspecto inerente às próprias crises epilépticas. Crises parciais simples (CPS) podem ocorrer sob a forma de crises de pânico, alucinações visuais, delírios transitórios e comportamentos bizarros. Atividade epileptiforme subclínica e status epilepticus não-convulsivo localizados nos lobos frontais e temporais estão freqüentemente associados a tais fenômenos, que também podem se apresentar como estados de agressividade ou catatoniformes, com intensa apatia. Conclusão: Os profissionais de enfermagem devem executar ações que promovam aos pacientes conhecimentos e consequentemente uma melhor aceitação da doença, o que leva à melhor adesão ao tratamento e uma melhor reabilitação social.