A integralidade na atenção à saúde está no direito que o paciente tem de ser atendido conforme suas necessidades e no dever que o Estado tem de oferecer serviços de saúde organizados para atender estas necessidades de forma integral. Segundo o Ministério da Saúde (2001), no que concerne à integralidade, devemos visualizar a "pessoa como um todo" e que suas necessidades sejam assistidas através de ações integradas de promoção da saúde, prevenção de doenças, além da cura e reabilitação; com a articulação intersetorial, interdisciplinar, intergovernamental e institucional, com o intento de melhorar os níveis de saúde e a qualidade de vida das pessoas. Levando-se em conta, que a integralidade deve estar presente nos diferentes níveis de complexidade situados em cada caso. O cuidado, recebido pelo paciente no hospital, é resultante de um grande número de outros pequenos cuidados parciais, que vão se complementando. Assim, uma complexa rede de ações, de procedimentos, de rotinas, de saberes, formam o que chamamos de cuidado em saúde. Cabe ao enfermeiro, gerenciar essa complexa rede, estabelecendo e organizando as ações da equipe de enfermagem no cuidado integral ao paciente. Outro grande desafio da enfermagem está relacionado à elaboração de programas que atendam às expectativas de desenvolvimento e valorização da força de trabalho, assim como capacitações da equipe na perspectiva do melhor atendimento integral. Refletir sobre estas questões no contexto hospitalar visa compreender o processo relacional no sistema de gestão dos serviços de saúde, o cotidiano dos trabalhadores a fim de modernizar e adaptar as estruturas organizacionais no intuito de prestar uma assistência de qualidade aos clientes e atingir os objetivos da instituição hospitalar.