O advento da industrialização do leite e a entrada da mulher no mercado de trabalho contribuíram para que o aleitamento materno não fosse praticado por no mínimo seis meses de vida do bebê. Outros fatores que colaboram para esse fato são: nível de escolaridade da mãe, condições de parto, incentivo dos familiares e intenção da mulher em amamentar. A Organização Mundial de Saúde preconiza que o aleitamento materno seja exclusivo nos primeiros meses de vida do lactente. As equipes de saúde, têm um papel fundamental na orientação das mães na prática exclusiva do aleitamento materno. O objetivo do trabalho é analisar o papel dos profissionais de saúde frente a importância da amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida, tendo como questão de pesquisa: Qual o papel dos profissionais de saúde na prática da amamentação exclusiva? Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, de consulta online, catalogada na base de dados do Google Acadêmico, no período de abril de 2009. Foram selecionados 10 artigos que abordam a temática. Obteve-se 01 categoria de análise: promoção e incentivo da amamentação pelos profissionais de saúde. As pesquisas mostram a importância do papel do profissional de saúde, atuante em aleitamento materno, de não generalizar a capacidade de amamentar, sem antes considerar variáveis contextuais, para que a nutriz possa assumir o papel de mãe e provedora do alimento seguro do seu filho. Conclui-se que na medida em que se conhecem os motivos do desmame precoce, a equipe de saúde atua na prevenção dos fatores condicionantes de forma direcionada e eficaz. Cabe a estes profissionais a tarefa de garantir uma atenção voltada para as dúvidas da mulher, dos familiares, bem como esclarecer sobre os tabus e explicar a importância do aleitamento para a criança.