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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE TEMPORAL DE 2001 A 2006 DA MORBIMORTALIDADE RELACIONADA À LEISHMANIOSE VISCERAL EM JUAZEIRO/BA
Relatoria:
LARISSA EMANUELLA ALVES DA SILVA TORRES ARAUJO
Autores:
  • Maiara Paixão de Oliveira
  • Belmara Coelho Barros
  • Juan Yuri Eugênio Araújo
  • Claudio Claudino da Silva Filho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A leishmaniose ou leishmaníase visceral, também conhecida como calazar ou esplenomegalia tropical ou febre dundun, é a forma mais severa de leishmaniose. Transmitida ao homem pela picada de fêmeas dos mosquitos flebotomíneos. A leishmaniose visceral (LV), é o segundo maior assassino parasitário no mundo, depois da malária, responsável por uma estimativa de 60.000 que morrem da doença cada ano entre milhões de infecções mundiais. Caracterizando-se como um grave problema de saúde pública nos países pobres e uma das endemias prioritárias da Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Os principais reservatórios da infecção são os cães domésticos, a raposa e os marsupiais. Crianças e idosos são mais susceptíveis. No Estado da Bahia a leishmaniose tem expressiva influência na taxa de mobimortalidade. A cidade de Juazeiro, situada no norte do estado, apresenta a maior taxa de indivíduos acometidos por LV. Em estudo epidemiológico realizado com dados do Datas Sus, podemos observar no período estudado a cidade de Juazeiro- BA demonstra um número alto de infecções por leishmania, 297 casos notificados, com 32 óbitos, 249 cura e 16 com evolução ignorada ou em branco. Apresentando uma prevalência em pessoas da cor parda, com 64 casos, seguido pela cor branca com 25 casos, cor preta 11 e 52 não preenchidos ou ignorados, fator que torna falha essa informação. O sexo mais predominante foi o masculino com uma amostragem de 172 e 2 acometitos.