LogoCofen
Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
O IMPACTO DA DOENÇA CRÔNICA NA CRIANÇA E NA FAMILÍA
Relatoria:
VIVIAN CRISTINA DE FRANÇA SOARES
Autores:
  • ILANA VANINA BEZERRA DE SOUZA
  • DANIELA KARINA ANTÃO MARQUES
  • ONEIDE RAIANNY MONTEIRO LACERDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A doença crônica impõe modificações na vida da criança e de sua família, exigindo readaptações frente à nova situação e estratégias para o seu enfrentamento. A necessidade de hospitalização da criança gera sentimentos ambíguos à família, os quais podem estar relacionados ao sofrimento e à dor, é uma realidade distinta para a família que passa a compartilhar a doença, o tratamento, os sucessos e insucessos. Este estudo tem como objetivo identificar abordagens descritas pela literatura acerca do impacto na família em relação ao diagnóstico da doença crônica na infância, entender a convivência com doença crônica da forma como é vivenciada pela criança e o enfrentamento diante das hospitalizações. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico através da busca eletrônica de artigos indexados nas bases de dados eletrônicos e literaturas bibliográficas, a partir daí foi realizado uma leitura minuciosa do material colhido, que culminou na obtenção da redação final. Na análise, a literatura aponta que as crianças compreendem a necessidade de realizar o tratamento, mas gostariam de estar em casa, realizando atividades e brincando. Entretanto, muitas famílias encontram dificuldades em lidar com os desafios trazidos pela situação de doença, por não conseguir restabelecer um funcionamento familiar adequado ao desempenho de estratégias para manejar efetivamente a doença e a hospitalização e, ao mesmo tempo, manter um equilíbrio com outras dimensões da vida familiar. Concluímos que diante de diferentes dimensões impostas a criança portadora de doença crônica, é primordial que se conduza não apenas a prestação de cuidados físicos, mas sim em prestar cuidado baseando-se em entender suas necessidades , para que a assistência prestada seja efetiva. Não deixando de inserir a família nesse cuidado, que não deve atender as partes e sim o todo, para que haja melhoria na qualidade de vida desses clientes.