Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO HOMEM VERSUS A VISÃO DO HOMEM SOBRE O SEU PROCESSO DE ADOECIMENTO
Relatoria:
PRISCILA DA SILVA DOMINGUES
Autores:
- DONIZETE VAGO DAHER
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
Estudos sobre a saúde do homem ou sobre o seu comportamento diante das doenças ainda são reduzidos, devido à construção social existente de que este indivíduo é forte e por si só supera momentos frágeis como o aparecimento de doenças. Deste modo à eleição do tema justifica-se pelo fato do homem encontrar-se, na atualidade, bastante vulnerável ou exposto a doenças agudas, crônicas e as conseqüências delas advindas, na medida em que está exposto aos mesmos riscos de adoecimento a que estão expostas as mulheres e crianças. Pois, atualmente percebe-se nas Unidades Básicas de Saúde um serviço voltado prioritariamente às mulheres, crianças e idosos. Ao abordar a questão do homem na saúde não quer se minimizar a importância da mulher, mas sim igualar a atenção à saúde para ambos os gêneros, a fim de se estabelecer uma assistência igualitária, com o enfoque de se consolidar vínculos do homem com a Unidade Básica. Este estudo tem por objetivo geral: conhecer a concepção do homem adulto brasileiro sobre o processo de adoecimento. Objetivos específicos: descrever a visão do homem adulto brasileiro sobre o processo de adoecimento; identificar os fatores que levam a resistência do homem adulto brasileiro a procurar os serviços de saúde de atenção básica; analisar a relação entre a Política Nacional do Homem e os fatores que determinam a resistência à procura e o aparecimento da doença. Trata-se de uma revisão bibliográfica aonde vão se buscar todos os estudos que conste no período de 2000 a 2009 no BIREME, LILACS e SCIELO referentes aos descritores: homem, gênero, masculinidade, saúde e adoecimento. Os resultados apresentados confirmaram uma baixa procura pelo serviço de atenção básica a saúde pelos homens adultos em vida ativa, os mesmos referenciaram que nunca foram estimulados pela família quando criança a procurar tal serviço e o cuidar de si não faz parte do contexto cultural.