Apesar dos progressos no campo cirúrgico, o controle da infecção continua sendo um grande desafio para os profissionais de saúde. Um percentual considerável dos recursos destinados a assistência à saúde são consumidos pelas infecções das feridas cirúrgicas, além de constituir um grave problema da saúde pública dentre as infecções hospitalares por sua incidência, morbidade e mortalidade. Reconhecendo a relevância do tema e a participação direta do enfermeiro no controle das infecções hospitalares, o estudo buscou compreender a importância da assistência de enfermagem prestada ao paciente na prevenção de infecção em sítio cirúrgico, e refletir sobre o impacto da não adesão desses profissionais às medidas profiláticas. O presente estudo surgiu mediante confronto teórico de autores sobre as modificações no processo de recuperação dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Com base na pesquisa bibliográfica observamos a necessidade de aprimorar a qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem, na prevenção de ISC. Sendo esta, relacionada diretamente as características do hospital, do paciente, do tipo de procedimento, do tempo e da qualidade da assistência prestada durante a permanência do paciente na instituição. Diante de todo o conhecimento disponível frente às medidas profiláticas na prevenção das ISC, conclui-se que permanece o desafio de torná-las práticas rotineiras na assistência prestada pelos profissionais de saúde, com vista à qualidade e humanização da assistência prestada aos pacientes cirúrgicos.