O relacionamento interpessoal adequado de uma equipe de saúde é considerado fundamental para a qualidade da assistência prestada aos pacientes. Objetiva-se discutir sobre os benefícios desse relacionamento, promovendo uma reflexão acerca do mesmo. Trata-se de um relato de experiência, com abordagem qualitativa-reflexiva, desenvolvido por uma acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem, e realizada a partir de uma ampla leitura de artigos de periódicos e de publicações encontradas em bancos de dados eletrônicos. Os dados foram coletados por meio de observação livre da equipe de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma Maternidade de referência na cidade de Fortaleza-CE, ocorrido durante o primeiro semestre do ano de 2009. Ocorreu primeiramente o interesse pelo assunto em questão, para então proceder à observação das ações dos sujeitos em estudo e a confirmação destas pela leitura ampla da literatura pertinente ao tema. O relacionamento interpessoal de uma equipe de Enfermagem, principalmente nos dias atuais em que a competição entre os profissionais se fortalece, é muito difícil de acontecer e de se consolidar. Porém, na UTIN, a realidade era bem diferente. Apesar da alta demanda de pacientes, havia disponibilidade em perceber o outro profissional e partilhar horas de trabalho em convivência harmônica. Tal fato evitava o estresse, a ansiedade, conflitos com a equipe e insatisfação no contexto do trabalho, evidenciando, assim, a melhora do bem-estar físico e emocional do profissional, bem como, a elevação da qualidade da assistência prestada aos recém-nascidos ali presentes. Conclui-se que o relacionamento interpessoal presente nesta Unidade é importante e se faz necessária a sua divulgação a outras instituições de saúde.O ser humano precisa se auto-conhecer melhor para poder aceitar e respeitar seu próximo com toda sua singularidade,promovendo um adequado relacionamento interpessoal entre a equipe de Enfermagem,o paciente e seus familiares.