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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
A SISTEMATIZAÇÃO COMO FORMA DE INTEGRALIDADE DO CUIDADO
Relatoria:
Nayanne Deusdara Escobar
Autores:
  • Andrielle Márcia Leal Ferreira
  • Tania Greicy Quirino Alves dos Santos
  • Tatiane Moreira Calixto
  • Gisele Pinheiro Lima Aires
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Existe divergência entre a real aplicação da integralidade da assistência e as práticas regidas pelo sistema de saúde citadas pela Constituição de 1988, ou seja, “atendimento integral com prioridade para atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais” e pelos princípios doutrinários do SUS “promoção, proteção e recuperação da saúde”, pois o indivíduo é fragmentado em sistemas biológicos e patologias. Objetivo: correlacionar a aplicabilidade da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) como forma de integração do cuidado. Metodologia: Para elaboração deste estudo foi utilizado método de pesquisa bibliográfica, proveniente de artigos científicos; após leitura atenta e sistemática destes, foram inter-relacionadas às opiniões dos autores. Análise de Resultados: A SAE é um recurso utilizado por essa profissão para promover integralidade do cuidado, voltada para humanização e qualidade da assistência, visto que leva em consideração o histórico pessoal, social e familiar do indivíduo, com identificação dos problemas, realização do diagnóstico de enfermagem, elaboração e implementação do plano de cuidado, e avaliação dos resultados obtidos. Com a SAE, o enfermeiro passa a alcançar uma visão holística do paciente, não tratando assim, apenas a doença instalada, mas também, sua causa e conseqüências. Apesar de qualificar a assistência, a SAE se depara com alguns entraves em seu progresso, como o déficit na organização dos sistemas de saúde que ocasionam uma sobrecarga de deveres e demanda levando a uma assistência limitada e imediata. Conclusão: É necessário um amplo conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a importância da integralidade por parte do sistema organizacional de saúde, para que mediante as restrições assistenciais, a SAE possa ser utilizada como meio de aplicação do cuidado em sua plenitude.