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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO DA MULHER EM PROCESSO DE ABORTAMENTO INDUZIDO
Relatoria:
DAVID BRANDÃO DA SILVA
Autores:
  • Marcelle Gonçalves Zuchelli
  • Taís de Azevedo de Sá
  • Caroline de Souza Fortuna Nogueira
  • Millena Gonçalves Zuchelli
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
No Brasil, apesar de ilegal, o abortamento é uma prática bastante comum entre as mulheres que não desejam engravidar, identificando a ação como um problema de saúde pública. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, metade das gestações é indesejada, com uma a cada nove mulheres recorrendo ao abortamento para interrompê-las. Vários aspectos são envolvidos quando uma mulher chega a um serviço de saúde em processo de abortamento, como social, físico e principalmente sentimental. Aspectos sentimentais são pouco relacionados nesse momento, porém a cliente está passando por instantes de angústia, solidão, com medo de se expressar, medo de ser punida. A partir daí identifica-se a necessidade do acolhimento por parte do enfermeiro, pois é a intervenção básica para humanização do atendimento e a demonstração de respeito da decisão feita pela mulher, sem caber a nós, profissionais da saúde, quaisquer julgamentos. O objetivo do presente estudo é enfatizar e socializar a importância do enfermeiro no acolhimento de mulheres em processo de abortamento induzido; esclarecer o direito da mulher de ser assistida sem ser exposta a qualquer tipo de constrangimento. A metodologia usada abrange um estudo descritivo, qualitativo, no qual utilizamos uma revisão bibliográfica feita em meios eletrônicos e livros referentes ao tema. O Enfermeiro deve promover a escuta privilegiada, evitando julgamentos, preconceitos e comentários desrespeitosos, com abordagem que respeite a autonomia das mulheres e seu poder de decisão, procurando estabelecer relação de confiança. Diante disso, concluímos que o Enfermeiro tem papel de suma importância no acolhimento da mulher que induziu o abortamento, ouvindo, dando suporte emocional, mas nunca julgando o fato dela ter provocado o abortamento, visto que não somos sujeitos julgadores e sim profissionais cumprindo o seu papel de suporte integral ao paciente.