Desde os primórdios, a maternidade possui um significado social nas várias sociedades, como se pode relatar que na antiguidade a mulher era vista apenas como um corpo que reproduz, já no século XIX surge um novo papel da maternidade, o de ser mãe educadora, dedicada, sacrificando-se pela qualidade de vida dos filhos, criadora de uma sociedade voltada para o futuro, sendo denominado de Amor Materno. Na contemporaneidade, a mulher desempenha um novo papel social aliado ao da maternidade, no qual, a profissionalização da mulher se torna fundamental para o seu desenvolvimento sócio cultural, econômico e político na sociedade capitalista. Entretanto, aliado a isto, existe um controle social das instituições tais como a família, prioritariamente, cobrando destas mulheres o papel de ser mãe. E sendo a identidade da mulher o amor, a sexualidade a profissionalização talvez a maternidade não seja um fator preponderante em sua vida. Este estudo tem como objetivo conhecer e discutir as teorias que abordam sobre as representações sociais da maternidade desde a antiguidade até a contemporaneidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada entre fevereiro e abril de 2009, resultando em uma amostra de 10 publicações nacionais indexadas, sendo artigos captados no banco de dados Scielo, publicados entre os anos 2002 e 2008. Os resultados obtidos apontam para o fato de que, apesar do surgimento de novas possibilidades para as mulheres, as antigas visões, como a de que a realização de uma mulher passa obrigatoriamente pela maternidade, vem prevalecendo muito no discurso social, pois a mulher hoje já pode ter sua própria dependência e realizar o seu desejo de ser mãe. Pode-se concluir que a valorização da maternidade ainda se faz presente na humanidade. Porém, o movimento nos parece de transição, pois o antigo papel de mãe esposa, encontra-se atualmente bastante valorizado no meio público.