A hospitalização é uma condição traumática para o paciente pediátrico, que causa um estado de insegurança e ameaça psíquica. Neste momento de crise, determinado pela doença e hospitalização, a criança esta sujeita a alterações significativas no crescimento e desenvolvimento infantil, pois a doença leva ao desequilíbrio físico, emocional e cognitivo, provocando estresse na criança e na família. A criança necessita, basicamente, de apoio familiar e uma boa interação multidisciplinar. A equipe de enfermagem deve assistir o paciente, dando continuidade à execução da suas habilidades, focalizando o olhar, coordenando os movimentos e desenvolvimento das sensibilidades táteis e sensoriais, para que o mesmo possa expressar-se e interagir com o meio que o cerca. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada com artigos científicos do banco de dados LILACS, no recorte de tempo de 2000 - 2009. Através da análise realizada, foi possível caracterizar os artigos segundo a metodologia utilizada, o ano de publicação e os periódicos abordados. Nota-se que a abordagem qualitativa supera as demais (76.6%), os anos cuja produções foram mais significativas estão restritos aos anos de 2006 - 2009 (53.3%) e os periódicos que mais abordavam o tema foram Revista Eletrônica de Enfermagem e Escola Anna Nery Revista de Enfermagem (10%). A atuação do enfermeiro junto às crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente a diminuição do sofrimento inerente ao processo do adoecer e hospitalização, atuando no sentido de fazer com que a hospitalização e a situação de doença sejam melhor compreendidas pela criança e sua família, bem como a evitar situações difíceis e traumáticas, em vista de uma melhoria no padräo de assistência prestada aos clientes, contribuindo com uma prática mais científica, mais eficiente e mais autônoma.