Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DA HANSENÍASE NO MUNICIPIO DE SOBRADINHO-BA NO PERIODO DE 2005 A 2009
Relatoria:
NADJA MARIA DOS SANTOS
Autores:
- Rosimeire da Costa Castro
- Roberto Luis Pereira dos Santos
- Thereza Cristina da Cunha Lima Gama
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes hansênicos atendidos no município de Sobradinho no período de 2005 a 2009. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico observacional tipo série temporal, descritivo, cuja fonte é o banco de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação SINAN da Secretaria Municipal de Saúde de Sobradinho-BA. Resultados: O coeficiente de detecção de casos novos no ano de 2005 foi de 14.95% e, em 2009 de 12.71% devido a esse indicador o município é considerado Hiperendêmico. Constatou-se que a forma clinica predominante foi a tuberculóide, com 56 casos, representando 34.14% do total. Na distribuição do gênero, predominou o sexo feminino com 88 casos novos (53.65% do total) no período envolvido. No sexo feminino a forma tuberculóide foi a mais freqüente com 56 casos novos (45.46% do total do gênero). No sexo masculino predominou a forma virchowiana com 28 casos (36.84% do total do gênero). A faixa etária com maior notificação de casos foi a compreendida entre 40-59 anos, com 34.75 % do total. Ao analisar o grau de incapacidade na notificação durante o período de estudo verificou que 74.40% dos pacientes era grau 0 (sem incapacidade).Conclusão: A hanseníase é um sério problema de saúde pública no município estudado. O perfil dos pacientes hansênicos no município de Sobradinho é composto principalmente por homens adultos, predominando a forma Tuberculóide da doença. A secretaria de saúde do município vem desenvolvendo várias atividades com intuito de modificar o panorama local da hanseníase. Contudo, o empenho e a vigilância devem ser contínuos para que possamos avançar na caminhada em direção à eliminação da doença, diagnosticando os casos em fases mais precoces e alterando indicadores como a incidência em menores de 15 anos.