As novas práticas de atenção à saúde são cada vez mais exercidas por equipes de profissionais, pressupondo a integração dos mesmos em um fazer comum. A Bioética surge, neste contexto, com os dilemas oriundos do exercício destes profissionais. A Bioética cria um espaço de diálogo interdisciplinar. Durante a graduação tivemos a oportunidade de nos inserir a um grupo de pesquisa, onde descobrimos uma nova área anteriormente desconhecida como campo de atuação da enfermagem, o que nos ajudou como oferta complementar de formação profissional. Esse estudo tem por objetivo relatar experiências adquiridas por acadêmicas de enfermagem como integrantes do grupo de pesquisa Matriz Extracelular no Desenvolvimento Embrionário em Reações a Agressões Teciduais do Laboratório de Morfogênese e Histogênese Embrionárias do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense entre 2006 e 2008. A metodologia usada abrange um estudo descritivo, qualitativo, no qual realizamos uma revisão bibliográfica em meios eletrônicos, artigos, livros referentes ao tema. Como nas atividades laboratoriais são utilizados ovos embrionados de Gallus gallus domesticus L., da raça White Leghorn, a revolução biotecnológica obriga a cada uma de nós a espelhar nossos valores mais íntimos, levando-nos a ponderar sobre a questão máxima sobre a finalidade e sentido da pesquisa. O Grupo estuda o desenvolvimento dos arcos faríngeos e das estruturas músculoesqueléticas em embriões de aves. A analogia entre um embrião de Gallus e humano nos permite realizar várias descobertas. Com a participação no Grupo de Pesquisa tivemos a chance de obter conhecimentos que não teríamos durante a graduação, o que nos proporcionou um maior conhecimento sobre a anatomia, histologia e embriologia experimental. Frente ao exposto, entendemos que o envolvimento neste tipo de atividade deva ser mais incentivado, já que é de suma importância para o aprimoramento da formação e qualificação profissional do aluno.