Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DE REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS E NEONATAIS
Relatoria:
Cássia Gisele Nery Feitosa
Autores:
- LENA HELENA DA SILVA LIMA FERREIRA
- VERA LÚCIA BRITO DE AZEVEDO
- LÍVIA FÉLIX DE OLIVEIRA VIANA
- JORGE YUICHI TAKATA SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Objetivo: Identificar o perfil de Reações Adversas a Medicamentos (RAM) em pacientes pediátricos e neonatais acompanhados pelo serviço de Farmacovigilância e a atuação de enfermagem na identificação destes pacientes. Metodologia: Os dados foram coletados pelo serviço de Farmacovigilância de um Hospital Público de Belém do Pará, através da busca ativa de casos na pediatria e neonatologia, no período de janeiro de 2007 a janeiro de 2009. Análise dos Resultados: Dentre as 68 reações adversas ocorridas no período, 35% ocorreram em 2007, 58% em 2008 e 7% no ano de 2009. Destas reações, 18% ocorreram em pacientes de 0 a 11 meses, 57% em crianças de 1 a 4 anos e 25% acometeram a faixa etária de 5 a 12 anos, quanto ao sexo, 55% das reações acometeram menores do sexo masculino e 45% do sexo feminino. Dentre os medicamentos envolvidos, os que apresentaram maior incidência de reações foram: Vancomicina, Anfotericina B e Antimoniato de Meglumina, juntos esses medicamentos causaram 51% das RAM. Quanto aos sinais e sintomas apresentados, os mais comuns foram: rash, urticária, hipocalemia e hipoglicemia que totalizaram 23% das reações. Conclusão: Foi observado um aumento significativo de RAM entre o ano de 2007 a 2008, destas reações a maior incidência ocorreu em pacientes entre 1 a 4 anos, do sexo masculino relacionados principalmente ao uso de antimicrobianos.Os dados coletados são referentes a busca ativa realizada pelo serviço de Farmacovigilância, este fato revela que há uma falta de colaboração por parte da equipe de enfermagem das clinicas pediátricas na identificação dos casos, o que consequentemente ocasiona uma sub-notificação das RAM e também a piora do quadro destes pacientes. Por fim, é importante que haja uma parceria entre o serviço de Farmacovigilância e a equipe de enfermagem no acompanhamento destes pacientes a fim de prevenir e o surgimento e a gravidade das RAM em pacientes pediátricos.