Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
AS DIFICULDADES NA CICATRIZAÇÃO DE LESÕES EM PACIENTE IDOSO, DIABÉTICO E HIPERTENSO: UM RELATO DE CASO
Relatoria:
glycia de almeida nogueira
Autores:
- Vanessa Tavares Pereira
- Magali Rezende de Carvalho
- Beatriz Guitton Renaud Baptista de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O presente trabalho foi proposto pelo ambulatório de Reparo de Feridas do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) em Niterói. O objetivo foi identificar fatores envolvidos no retardo tecidual em paciente idoso com úlcera venosa. Metodologia: Trata-se pesquisa qualitativa, descritiva do tipo estudo de caso. A coleta dos dados foi realizada através de preenchimento de protocolo pré-aprovado pela instituição e ao longo das consultas de enfermagem no período de agosto de 2007 a fevereiro de 2009 no Ambulatório de Reparo de Feridas do HUAP. Esta pesquisa foi desenvolvida no projeto “Retardo na cicatrização das úlceras cutâneas” e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina HUAP/UFF com o número 194/06. Análise dos resultados: Paciente idoso, 77 anos, sexo masculino apresentando Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Insuficiência Venosa Crônica (IVC). Apresenta úlcera venosa há 25 anos em dorso do pé direito. Em 10/08/2007: Prurido, dor intensa, odor fétido, edema, bordas maceradas, leito com tecido de granulação e necrose de liquefação, exsudato serosanguinolento (grande quantidade), profundidade parcial. Em 02/03/2009: Dor controlada com analgésicos prescritos, bordas maceradas, leito com hipergranulação, fibrina, exudato serosanguinolento (grande quantidade) e profundidade superficial. O idoso apresenta menor quantidade de fibroblastos, diminuição nas respostas inflamatórias, alteração na velocidade circulatória atrasando a migração de leucócitos e fagocitose. A glicosúria causada pela DM diminui resposta inflamatória e a quantidade de macrófagos atuantes. Além disso, causa vasoconstrição, agravado pela HAS que causa aumento da espessura do vaso, aumentando a rigidez e tornando-o mais friável. Todos esses fatores prejudicam a perfusão tecidual que ainda é agravada pela estase venosa causada pela Insuficiência Venosa Crônica, lentificando o processo de reparo tecidual.