Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES TERMINAIS: CONSIDERAÇÕES BIOÉTICAS
Relatoria:
CARLOS EDUARDO DANTAS DE FARIAS
Autores:
- Rafaella Satva de Melo Lopes
- Rosalina Maria da Fonseca
- Pollyanna Dutra Sobral
- Juliana Gomes Ferreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e bioética: respeito às diferenças
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os cuidados paliativos são uma modalidade da assistência no fim da vida, construídos num modelo de cuidados integrais ao paciente com doença avançada e terminal, e à sua família, baseado no direito do paciente de morrer com dignidade. OBJETIVOS: descrever e analisar, as intervenções possíveis no fim da vida, com especial ênfase aos cuidados paliativos. METODOLOGIA: Análise crítica através da revisão de literatura acerca do tema em questão. DISCUSSÃO: Considera-se boa morte no paciente terminal quando há a morte sem dor, em casa, junto da família, com os desejos do paciente respeitados, entre outros. Os modelos de cuidado de fim de vida são de suma importância, pois lida com o momento de comprometimento físico e emocional do paciente. A obstinação terapêutica pode retardar a morte, não ajudando o paciente, pois provoca sofrimento prolongado, não sendo assim, um processo de assistência, o que denota a não beneficência, indo de contra um dos princípios da bioética. Um aspecto a se considerar a cerca da boa morte é a necessidade de alta tecnologia no dito paciente “terminal”, onde a equipe se restringe a fundamentos teóricos causando déficit nos cuidados paliativos, indo de contra as necessidades do paciente. Assim formam-se conflitos de natureza bioética, no dilema de como atuar no paciente terminal assistindo-o com cuidados paliativos de qualidade. Os cuidados paliativos fundamentam-se na busca do alívio dos principais sintomas estressores do paciente e não da doença, o que significa a participação autônoma do paciente nas decisões a respeito das intervenções. CONCLUSÃO: os cuidados paliativos devem visar à busca da qualidade de vida nos pacientes terminais e sua autonomia, o que se torna um tema complexo que merece maior articulação nacional e necessidade de articular um modelo de assistências a esses pacientes.