Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
A PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS INTENSIVISTAS QUANTO AO AMBIENTE DE TRABALHO: UMA RELAÇÃO DE PRAZER E SOFRIMENTO
Relatoria:
RAFAEL CARDOSO BOMFIM
Autores:
- Daniela Arruda Soares
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
Este pesquisa versa sobre a ótica dos enfermeiros intensivistas quanto ao trabalho na sua dualidade em ser essencial a vida humana, proporcionando um meio de produção para a sociedade podendo ser a causa da valorização do indivíduo que o pratica e ao mesmo tempo provedor dos desequilíbrios e perturbações dos mesmos. Traçou-se então o seguinte objetivo geral: Verificar a percepção dos enfermeiros intensivistas quanto ao ambiente de trabalho de uma UTI. Para tanto, tem como objetivos específicos: identificar quais fatores interferem no trabalho do enfermeiro intensivista e as conseqüências que o ambiente de trabalho de uma UTI desencadeia nos mesmos. Foi realizado em um hospital de médio porte, privado, na cidade de Vitória da Conquista - Ba. Tem caráter descritivo com abordagem qualitativa, participaram como informantes seis enfermeiros segundo técnica de saturação amostral. Destes, quatro eram mulheres e dois homens, com média de idade de 27 anos. O instrumento utilizado foi um questionário semi-estruturado e para a análise de conteúdo foi utilizada a categorização temática proposta por Bardin que após avaliados e agrupados deram origem a sete categorias: Atribuições do Enfermeiro Intensivista; Prazer no Trabalho da UTI; Sofrimento no Trabalho da UTI; Processo de Trabalho na UTI; Elementos Estruturais da UTI; Componentes Bio-Psico-Sociais do Trabalho da UTI; Conseqüências Bio-Psico-Sociais do Trabalho da UTI, tais foram discutidas em torno da temática desse estudo, em especial: O sofimento no trabalho em UTI e as conseqüências Bio-Psico-Sociais deste, confirmando principalmente a existência do descontentamento e sofrimento desses profissionais em seu âmbito de trabalho, ficando evidenciado que no trabalho vem sendo travados verdadeiros confrontos entre o sofrimento e a manutenção do prazer, fornecendo um repensar do próprio ambiente de trabalho para os serviços de saúde, no intuito de minimizar essas fontes de sofrimento promovendo uma melhor assistência.