INTRODUÇÃO: Os distúrbios auditivos e visuais são de grande prevalência entre os idosos e interferem de forma negativa na qualidade de vida desta população, principalmente por dificultar a interação social dos mesmos. OBJETIVOS: Investigar a prevalência da deficiência auditiva e/ou visual em idosos institucionalizados e possíveis relações com a qualidade de vida dos mesmos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, baseado na revisão de artigos, livros e textos que discorrem sobre o tema citado. RESULTADOS: Dentre os dados obtidos, observou-se que uma grande maioria dos idosos são portadores de deficiência visual e em menor proporção são portadores de deficiência auditiva em variados graus de intensidade. Em quase todos os casos analisados, os usuários portadores de déficit auditivo e/ou visual não fazem uso de aparelhos para amplificação sonora e/ou óculos. CONCLUSÃO: Apesar da alta prevalência de deficiências auditivas e/ou visuais nos idosos, observa-se que a utilização de aparelhos para correção destas deficiências é bastante reduzido, contribuindo para situações de exclusão social. Na tentativa de buscar soluções para a inserção social de idosos institucionalizados, assim como a melhoria da qualidade de vida deste grupo, propõe-se a formulação de políticas públicas a fim de garantir o acesso a métodos de correção/amenização das deficiências sensoriais apresentadas, garantindo aquilo que é preconizado em termos de qualidade de vida no Estatuto do Idoso do país.