Nos primórdios da saúde, até se tornar o que conhecemos hoje, câncer sempre foi tido como doença que precedia a morte. Com o passar do tempo, foi deixando de lado a característica de doença adulta e passando a ser também, infantil, se tornando uma das principais causas de morte de crianças abaixo de quinze anos de idade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer trata-se do nascimento errado de células, que possuem intensa capacidade de multiplicação, podendo gerar graves danos ao organismo e, ainda, levar à morte. A escolha da temática se deve ao interesse da autora em pediatria. O estudo objetivou, fazer um levantamento bibliográfico sobre o tratamento do câncer infantil, ressaltar o trabalho de equipes de saúde que tratam especificamente de crianças com câncer e , identificar dentro da bibliografia, o contexto familiar dessas crianças. O método utilizado para coleta de dados foi o levantamento bibliográfico através da busca eletrônica de artigos indexados em sites de oncologia, acervo literário e, em artigos indexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana de Ciências de Saúde) e Scielo (Scientific Eletronic Library Online) a partir do cruzamento das palavras-chave: oncologia, pediatria, câncer, e infantil. Todo material foi analisado qualitativamente, destacando-se os principais pontos, tais como, neoplasias mais comuns na infância, tratamento comumente utilizados e considerados mais eficazes, contexto familiar e adequação de profissionais ao contexto pediátrico oncológico. O principal problema encontrado foi a dificuldade de diagnóstico precoce, o que ainda é fator determinante na co-morbidade da clientela pediátrica portadora de câncer. Os resultados apontam eficácia no tratamento aplicado, bem como diminuição da durabilidade do mesmo, por intermédio, unicamente, da humanização do cuidado, descrevendo ainda, um leque de possibilidades para diminuição da morbidade correspondente ao insucesso do tratamento empregado.