Na gestação de sua mulher o homem passa a se preocupar com a responsabilidade em ser pai e na criação dos filhos. A falta de conhecimento e esclarecimento faz casais interromperem a atividade sexual durante a gravidez. O objetivo desta pesquisa é investigar o papel do homem como parceiro sexual e pai, durante a gestação, sob a perspectiva feminina. Metodologicamente trata-se de estudo quanti-qualitativo, tipo exploratório descritivo realizado durante o mês de abril de 2008. Para coleta de dados foi utilizada uma entrevista semi-estruturada com questões subjetivas e objetivas aplicado a uma amostra de 15 mães que fazem o pré-natal em uma Umidade de Saúde da Família de Cajazeiras. Para análise e discussão dos resultados do estudo, utilizamos o recurso de gráficos e tabelas construído no programa Microsoft Word e Excel (2007), para contemplar a análise de cunho qualitativo utilizamos a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo segundo Minayo (1992). Ao final do estudo percebemos que as participantes da pesquisa possuem a maioria ensino fundamental incompleto (47%), recebem menos de um salário mínimo (53%), jovens de 23 a 28 anos (46%), casadas (67%), desempregadas (67%), estando no segundo trimestre de gestação (40%), afirmam ter recebido orientação sobre atividade sexual durante a gestação (54%) e iniciado pré natal no primeiro e segundo trimestre ambos com (40%). Estas apontam a sociedade contida de mitos e tabus relacionados ao sexo na gestação, afetando a vida de casais mal informados, fazendo que estes abandonem ou diminuam o sexo neste período. A maioria afirmaram que seus parceiros ao descobrir que iria ser pai demonstraram preocupações ligados a responsabilidade de ser pai. Desta forma é necessário o casal participar das consultas de pré-natal, para serem informados a cerca da relação sexual, dos cuidados do recém nascido e das dificuldades que aparecem com relação a paternidade durante a gestação.