Introdução: O leite materno é considerado, de forma consensual, a melhor opção para a criança até os seis primeiros meses de vida, pois oferece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do lactante. Além disso, o aleitamento materno também fortalece o vínculo de segurança e proteção para o bebê e autoconfiança para as mães, em especial as primíparas. Sendo assim, se faz necessário que o enfermeiro, releve a importância da integralidade do cuidado, para promover a prática do aleitamento materno de forma mais satisfatória possível. Objetivos: Avaliar junto o conhecimento acerca do aleitamento materno entre puérperas primíparas, e identificar a existência de fatores que interfiram no processo de amamentação. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa. Realizado no período de junho e a julho de 2008 na Unidade de Alojamento Conjunto (AC) de uma Maternidade publica em Fortaleza-CE. Participaram do estudo 15 puérperas primíparas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa de acordo com a Resolução 196 de 10/10/1996. Os dados foram analisados, dentro da abordagem qualitativa, discutidos de acordo com a literatura pertinente ao tema. Análise dos Resultados: Na análise das falas foram identificadas as seguintes temáticas: conhecimento das puérperas acerca do aleitamento materno; dificuldades enfrentadas para iniciar a amamentação e crenças sobre o processo de amamentação. Conclusão: Constatamos que a falta da integralidade da atenção à saúde essas puérperas no pré-natal contribuiu para as dificuldades, as crenças no momento de iniciar a amamentação. Entendemos que o sucesso da amamentação reside na sensibilização da equipe de saúde para a necessidade da integralidade do cuidado e requer a formação de uma teia, onde todos têm seus papeis fundamentais e são insubstituíveis, desde os gestores até mães, para impedir o insucesso desta prática de benefícios incomparáveis.