O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida dos idosos diabéticos cadastrados nas Equipes de Estratégia Saúde da Família Independência I e III, da cidade de Montes Claros, MG. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e transversal com abordagem quantitativa. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados uma ficha de informações sociodemográficas e duas escalas, validadas no Brasil, para avaliação da qualidade de vida: SF-36 e PAID. A população estudada foi composta por 17 idosos diabéticos. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva, sendo utilizado o software SPSS 15.0 para a construção de um banco de dados e realização do teste de qui-quadrado. O Projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros, para apreciação, sendo aprovado pelo Parecer Consubstanciado - Processo nº 1401. Os resultados indicam que na população estudada há maior frequência do sexo feminino, idade média de 67,82 (dp ±5,90) anos, baixo nível de escolaridade e a maioria dos idosos são aposentados. Em relação ao Diabetes Mellitus, verificou-se que o tempo de diagnóstico variou de 1 a 11 anos, o acompanhamento na maioria dos casos é realizado nas Equipes de Estratégia Saúde da Família e a adesão ao tratamento foi considerada elevada. Quanto à avaliação da qualidade de vida dos idosos estudados, os valores dos diversos domínios da escala SF-36 revelaram um comprometimento em todos os níveis, ocorrendo em grau mais elevado nos domínios vitalidade e saúde mental. Ao analisar o impacto do DM na qualidade de vida dos idosos pesquisados, por meio da escala PAID, observou-se uma pequena influência negativa da doença no cotidiano dessas pessoas. Pretende-se que as informações obtidas através deste estudo possam subsidiar reflexões por parte das Equipes de Estratégia Saúde da Família da Independência I e III, visando à implementação de ações voltadas para a saúde integral dos idosos.