O PNI recomenda para um controle efetivo das doenças imunopreveníveis, que a cobertura vacinal deve estar igual ou superior a 95%. Define-se como cobertura vacinal, um indicador que expressa a quantidade de pessoas de um grupo alvo, que foi vacinada em um determinado período de tempo. Além da via parenteral e vertical (materno-infantil), a transmissão do VHB também se dá por via sexual, o que torna a população adolescente bastante suscetível à aquisição da doença. Esse estudo tem por objetivo fazer um levantamento na literatura nacional sobre cobertura vacinal de Hepatite B entre os adolescentes. Caracteriza-se por ser uma pesquisa bibliográfica, realizada em sites indexados, periódicos e revistas especializadas, durante o período de março a junho de 2009, analisadas à luz da literatura pertinente. Foram encontrados 11 artigos. Os artigos revelaram que a cobertura vacinal nacional em adolescentes está abaixo do que é preconizado pelo MS. Os adolescentes apresentam pouca informação relativa às vacinas do calendário do adolescente e sobre a importância da imunização. Concluiu-se que se faz necessária a implantação de políticas públicas mais atuantes na atenção à saúde dos adolescentes, priorizando as atividades educativas que proporcionem o aumento do conhecimento da população usuária dos serviços de saúde em relação à importância e os benefícios da imunização, sendo necessários programas de educação contínua para todos os profissionais de saúde e ACS, sensibilizando-os para a importância de sua participação no planejamento, execução e avaliação das atividades de imunização, garantindo um fluxo permanente de informações sobre as doenças imunopreveníveis e suas vacinas, principalmente para grupos de risco como os adolescentes.