NTRODUÇÃO: A ressuscitação do recém-nascido é um dos mais importantes desafios na prática pediátrica, pois irá repecurtir por toda a vida, definindo a qualidade de vida do bebê. Segundo a Academia de Pediatria (1996), de 5 a 10% de todos os RN necessitam de manobras de reanimação. Relata GUINSBURG (2005) que com os avanços de intervenções obstétricas e novas tecnologias, implica-se a necessidade de uma discussão ética quanto ao inicio da reanimação, que se associam as considerações morais e legais, com elevado impacto emocional sobre a família, os profissionais de saúde e a sociedade. De acordo com GUINSBURG e ALMEIDA (2005) é muito improvável que a reanimação de um recém-nascido após dez minutos de assistolia resulte em sobrevida ou sobrevida sem alterações graves. A interrupção da reanimação pode ocorrer após 15 minutos de ausência de freqüência cardíaca, apesar da realização de todos os procedimentos de reanimação de maneira adequada. Objetivo: Levantar os aspectos éticos na prática de reanimação neonatal. Metodologia: Pesquisa bibliográfica, com coleta de dados secundários por meio de buscas em bibliotecas universitárias e sites acadêmicos. Analise de Resultados: Não iniciar e/ou interromper a reanimação para os recém-nascidos (RN) pré-termos extremos, para os RN que não apresentam sinal de vida ao nascer (morte aparente) e para os RN que apresentam graves malformações, é um dos maiores dilemas para toda a equipe. A bioética não faz distinção entre não iniciar e interromper as manobras de reanimação (interromper é moralmente o mesmo que não iniciar). Eticamente é mais aceitável retirar a terapia do que não iniciá-la. Outro aspecto ético que deve ser considerado refere-se ao tempo para interrupção dos procedimentos de reanimação na sala de parto. Considerações Finais: Muitos RN criticamente doentes são salvos através da aplicação de medidas vigorosas de reanimação e outros continuam vivendo em um estado vegetativo.