INTRODUÇÃO: O ser humano provoca constante desequilíbrio na natureza, o que leva a sua deteriorização, causando ameaça à vida. Assim, surge a bioética que se preocupa com os avanços da ciência em geral, mas principalmente, com as situações que envolvem a vida, chamando atenção para um compromisso global perante o equilíbrio e preservação da relação entre os seres vivos e o meio ambiente. OBJETIVO: Este estudo objetiva refletir a respeito da ação humana e suas conseqüências para o meio ambiente a luz da bioética. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura realizada no período de fevereiro a abril de 2009, a partir da busca de artigos publicados nos últimos cinco anos. RESULTADOS: O aumento da população e o avanço científico-tecnológico acarretam profundos impactos no meio ambiente, em decorrência de desmatamentos, poluição e queimadas. Os elementos da natureza não existem isolados uns dos outros, mas sim tendem a se combinar em sistemas complexos, estabelecidos a partir de uma série de relacionamentos físicos, químicos e biológicos. Na tentativa de solucionar a dicotomia estabelecida na relação homem x natureza e de se criar um comportamento mais ético e ecológico foi preciso buscar a interdisciplinaridade dos saberes. Assim, o termo ecologia “transbordou” os limites da ciência biológica, transitando do campo estritamente cientifico das ciências naturais para o campo social — adquirindo, neste processo, profunda interseção com o debate bioético em termos de saberes e comportamentos —, ganhando novos significados, ligados à utopia de um mundo melhor, ambientalmente preservado e socialmente justo. CONCLUSÃO: Dessa forma, a manutenção do ecossistema deve ser respaldada por meio da bioética, das leis do direito ambiental, da conscientização e ação conjunta da sociedade e do interesse do poder público. Isso possibilitaria a diminuição dos problemas ambientais, o que proporcionaria um meio mais saudável para os habitantes de hoje e das próximas gerações.