Objetivo: Descrever a relevância e a necessidade da ética profissional nos cuidados ao paciente durante o período pós-morte. Metodologia: O presente estudo trata-se uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, descritiva e reflexiva. Foi realizado um levantamento dos artigos científicos, em Lilacs e Scielo, no qual proporciona um amplo acesso a periódicos e artigos científicos, escritos no período de 1998 a 2007. Utilizou-se como referencial bibliográfico o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, bem como a coletânea Brunner e Suddarth. Em seguida, ocorreu uma seleção dos pontos relevantes obtidos, baseada na leitura da literatura pertinente. Análise dos Resultados: O procedimento do preparo do paciente no pós-morte é considerado, além de delicado e sutil, um dos mais árduos que compõem a assistência de Enfermagem. Ao executar esta técnica, faz-se necessário o conhecimento técnico científico, bem como de uma postura profissional que traduza a ética de cada um. Contempla-se o respeito pela intimidade e por uma vida perdida, uma história e participação na sociedade, executando o que precisa ser feito de maneira honrosa, mantendo a dignidade, integridade e os direitos do paciente. Por oportuno, vale ressaltar que os cuidados prestados na última fase do ciclo vital está contemplado no Código de Ética dos Profissionais de Enfemagem. Conclusões: O toque no ser humano, pela última vez, deve ser um momento de respeito, zelo e amor. Conclui-se a necessidade de superar o hipertecnicismo, respeitar e valorizar todo ser humano, vivo ou morto, como pessoa, modificando a realidade do descaso e da desatenção. É relevante que a ética esteja presente em todas as situações enfrentadas pelos profissionais, em especial nos cuidados pós-morte. Precisamos voltar nossos olhares para um atendimento holístico e humanizado, modificando atitudes e práticas pessoais.