Entendendo o Profissional de Enfermagem, como aquele agente definido pelo Ministério da Saúde, com o atributo de promover a qualidade de vida e contribuir para tornar o meio ambiente mais saudável, assim como aproveitar os contatos com a comunidade para promover ações de educação em saúde e juntamente com o que é pertinente a definição de Vigilância Epidemiológica (Lei 8.080/90): "O conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças”. Faz com que fujamos do modelo anteriormente proposto do séc. XIX de vigilância a saúde, pautada apenas para proteger um sistema econômico, e caminhemos para uma atuação eficaz no foco desejado. O presente trabalho objetiva demonstrar o desafio do profissional de enfermagem em conscientizar a população que atende, da necessidade de preservar o meio ambiente. A metodologia abordada é a análise de dados da VII C.E.S DA BAHIA, que aconteceu entre 09 e 11 de setembro de 2007, no qual acreditamos que os problemas levantados ainda continuam latentes na nossa sociedade. Ao analisarmos os dados consideráveis ligados às doenças parasitárias, constatamos que esses casos estão relacionados às agressões ao meio ambiente, ao tratamento da água, à coleta de lixo, aos modos de higiene e ao saneamento básico. Concluída a pesquisa, acreditamos que não obstante as lutas por políticas públicas, o profissional de enfermagem pode atuar no esclarecimento da população, da necessidade de fazer sua parte na conservação do meio ambiente e, conseqüentemente, prevenir-lhes doenças, com ações que são simples e que possam perfeitamente atuar como parceiros das instituições governamentais.