A necessidade de renovação contínua de mão de obra para as mais variadas funções requer grande atenção, não só a formação como também a sua renovação. A disponibilidade de cursos de atualização, desenvolvimento profissional ou especialização varia conforme a região / estados do país. Sua existência e durabilidade podem variar de acordo com a demanda existente, além de haver a mercantilização destes cursos. É necessária a observância quanto à égide que sustenta o principio básico da educação: a emancipação do homem por meio do conhecimento, a não alienação. Conforme Emir Sader “Em lugar de instrumento da emancipação humana, agora é mecanismo de perpetuação e reprodução desse sistema”. A proposta de capacitação, no capitalismo, denota aspectos relacionados com melhoria da remuneração, ascensão profissional e crescimento pessoal. Vale ressaltar que o conhecimento deveria apontar para a libertação do homem e a formação de sua identidade, entretanto isso não é via de regra. Observamos então que a educação é um aspecto que deve ser ressaltado na prática de assistência e vivenciado por seus profissionais. Este trabalho justifica-se pela necessidade de identificar os aspectos que possam dificultar o acesso a educação permanente. Além disso, tem como objetivo pontuar os aspectos que influenciam a capacitação dos trabalhadores em saúde e analisar os impactos na prestação da assistência. A metodologia qualitativa, descritiva direcionou este estudo bibliográfico, cujas fontes foram artigos de revistas, livros e documentos eletrônicos. Os resultados apontam sobre a necessidade de mudança de paradigmas na concepção de educação em saúde e interferência sobre os aspectos que possam influenciar estes trabalhadores. A relevância desse estudo representa uma possível mudança do pensamento dos trabalhadores sobre a importância da capacitação em saúde e que isso pode acarretar na melhora do atendimento aos pacientes.