“A infecção hospitalar por ser uma doença transmissível representa uma forma desarmônica do homem com sua flora microbiota” (FERNANDES, 2000). Essa desarmonia ganhou impulso e problematização com Semmelweiss (1947) que comprovou a importância das mãos na transmissão das infecções cruzadas. Hoje a Portaria Ministerial 930/92 define princípios para o diagnóstico de infecção hospitalar, visto a necessidade que o profissional de saúde precisa ter para prevenir e intervir em tal situação. Temos como objetivo analisar os dados identificando os motivos que levaram a um considerável aumento no número de infecção hospitalar de uma instituição no período de junho a setembro de 2008. Utilizando análises de dados fornecidos por tal instituição e fundamentação teórica em literaturas específicas. Enfatizamos que a presença de um profissional qualificado evitará que o paciente adquira uma infecção hospitalar, minimizando a ocorrência dessas transmissões de paciente para paciente e através dos profissionais de saúde (infecção cruzada). Analisando dados obtidos, podemos constatar que no período de janeiro a março de 2008, com ausência do profissional capacitado, não foi possível detectar com precisão os números reais de uma infecção hospitalar; em abril de 2008 já com um profissional qualificado, intensificando a busca de casos de infecção hospitalar, houve um considerável aumento no número de casos, e em setembro de 2008 após mudança de gestão, o profissional percebeu a necessidade do uso de antibioticoterapia para todos os pacientes submetidos à cirurgia, diminuindo o número de casos de infecção hospitalar. Portanto, com o término desta pesquisa ficou evidenciado que a presença de um profissional qualificado pode minimizar ou até mesmo eliminar o índice de infecção hospitalar.