INTRODUÇÃO: A icterícia é uma alteração bastante comum em recém-nascidos (RN), contudo não significa que deva ser negligenciada, pois, na ausência de um tratamento adequado e imediato, pode acarretar danos neurológicos irreversíveis ao Sistema Nervoso Central (SNC) do neonato. O tratamento inicial da icterícia neonatal é a fototerapia. Entretanto, para a realização desse tratamento existe cuidados essenciais de enfermagem com o neonato sob fototerapia a serem contemplados. OBJETIVO: Avaliar se a assistência de enfermagem com os neonatos em uso de fototerapia da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal contemplam a integralidade do cuidado. METODOLOGIA: Estudo descritivo com abordagem qualitativa. Desenvolvido com 15 enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um Hospital em Fortaleza-CE. Os dados foram coletados no período de dezembro de 2008 a fevereiro de 2009, mediante entrevista semi-estruturada contemplando dados de identificação e questionamentos relativos ao objetivo proposto e observação livre com apoio de um diário de campo. A análise se deu à luz da literatura pertinente ao tema. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética de acordo com a Resolução 196/96. ANÁLISE DE RESULTADOS: Constatamos que a equipe de Enfermagem enfatiza os cuidados técnicos para o neonato em uso de fototerapia, que são importantes, contudo alguns cuidados essenciais não são realizados e ainda existe a necessidade de acolher os pais desses neonatos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e incentivar o vinculo afetivo, ou seja, considerar o ser humano como foco central do cuidado de Enfermagem. CONCLUSÕES: Entendemos que o enfermeiro, como líder da equipe de Enfermagem, seja atuando na assistência direta ao paciente ou na administração deve conjugar tecnologia e humanização visto que a competência técnica não pode estar dissociada da humanização e da integralidade do cuidado.