Diante da complexidade das doenças sexualmente transmissíveis como agravo de saúde no Brasil e no mundo, este estudo foi desenvolvido. O objetivo foi caracterizar a produção científica acerca do desenvolvimento de habilidades pessoais de mulheres em relação ao uso preservativo na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis/HIV/aids. como metodologia utilizou-se a técnica de revisão bibliográfica. Por meio da busca nas bases de dados Scientific Electronic Library On-line (Scielo), Medical Literature Analysis and retrieval System On-line (Medline), Literatura latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e na Base de Dados de Enfermagem (BDENF), foram selecionados 15 artigos como amostra deste estudo. Os resultados apontaram que as psquisas abordando o uso do preservativo no contexto da investigação de conhecimentos, atitudes e prática relataram experiências desenvolvidas fora do Brasil. verificou-se que questões de gênero, déficit no conhecimento, barreiras no acesso e problemas na adaptação são fatores que contribuem para o não uso do preservativo. Em contrapartida, relações com parceiros esporádicos, história pregressa de contaminação por alguma doença sexualmente transmissível e facilidade no acesso contribuem para adesão ao preservativo. Conclui-se que é importante que estudos a respeito do uso do preservativo, abordando conhecimentos, atitudes e práticas, sejam também realizados no Brasil e que as informações obtidas nas pesquisas apresentadas sejam utilizadas no planejamento de intervenções de promoção da saúde.