Introdução: O estresse foi descrito pela primeira vez em 1936 e, na cultura popular é difundido com principal metáfora para o sofrimento pessoal e coletivo no final do século XX. Alguns autores consideram o estresse como uma condição de exigência, demanda, ou agressão exterior, enquanto outros consideram que se trata das mudanças fisiológicas, emocionais e de condutas produzidas em um determinado processo, neste caso, a gestação. O efeito do estresse sobre o organismo define-se basicamente como sendo uma resposta biológica frente a uma nova ou difícil situação. A gestação é um fator estressante, tornando-se relevante ao tratar-se da primeira gestação, gestante adolescente ou uma mulher considerada idosa para estar grávida, sendo neste último caso, uma gestação de alto risco. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre os riscos do estresse na gestação. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão em literatura e pesquisa eletrônica. Resultados: Estudos epidemiológicos revelam risco relativo aumentado para pré-eclampsia em gestantes submetidas ao estresse intenso. Atualmente considera-se as desordens hipertensivas como a principal causa de mortalidade materna. Um adequado suporte social proporciona apoio à alguns momentos particularmente diferenciados no decorrer da vida dos seres humanos, inclusive às gestantes e puérperas um maior controle do ambiente e autonomia, fornecendo esperança, e apoio. Através dessa análise, notou-se a importância da orientação às gestantes sobre as conseqüências do estresse na gestação e como evitá-lo.