As infecções relacionadas à assistência à saúde representam grave problema de saúde pública mundial. O conhecimento sobre a freqüência, a gravidade e os fatores de risco relacionados a esses eventos é fundamental para direcionar recursos e definir prioridades, objetivando seu controle e prevenção, segundo ANVISA (2007). A utilização de almotolias para acondicionamento de soluções anti-sépticas é muito comum nas unidades de saúde brasileiras. Entretanto, como ainda não houve uma padronização por parte do Ministério da Saúde sobre o assunto, se as mesmas, estiverem contaminadas podem ser uma fonte de infecção hospitalar. Cabe a unidade de saúde zelar pelo bem estar do indivíduo que busca atendimento na mesma. Sendo assim, deve ser observado o controle de possíveis agravos para com a saúde deste indivíduo. A implementação de um padrão para a realização de limpeza e desinfecção das almotolias proporcionaria a minimização dos riscos de infecção como também tornaria o serviço mais organizado dando uma melhor dinâmica no desenvolvimento das atividades com a visualização constante dos produtos utilizados e seu estado de uso. Este trabalho justifica-se pela necessidade de transformações nas práticas de utilização deste material. Além disso, o objetivo é sistematizar normas técnicas para o desenvolvimento de normas de limpeza e desinfecção de almotolias utilizadas para acondicionar soluções. Além de padronizar rótulo para as soluções utilizadas na rotina do setor. A metodologia qualitativa, descritiva direcionou este estudo bibliográfico, cujas fontes foram artigos de revistas, livros e documentos eletrônicos. Os resultados trouxeram à tona a importância do conhecimento sobre riscos das infecções hospitalares transmitidos pelo uso inadequado das almotolias. A relevância desse estudo representa uma possível diminuição dos indicadores de infecções hospitalares.