A utilização de propagandas indiscriminadas estimula a automedicação por determinada parcela da população. As indústrias farmacêuticas não cumprem com as legislações vigentes, no que se refere à inobservância dos impactos causados pelas imagens de pessoas públicas, figuras ilustrativas e “slogans”. Quando veiculados comerciais e propagandas de medicamentos que incentivam o uso sem o conhecimento de um profissional habilitado, gera o uso abusivo ocasionando tolerância medicamentosa, mascaramento dos sinais e sintomas e um possível agravamento da patologia. Além disso, a facilidade de compra e venda, inoperância dos órgãos fiscalizadores e reguladores propiciam esse quadro. Observamos assim que a atuação da enfermagem pode ser efetivada no campo da educação em saúde proporcionando esclarecimentos sobre os riscos potenciais que certas drogas podem acarretar e orientar sobre a importância da continuidade do tratamento no que se refere ao inicio, a dosagem e o seu término. Este trabalho justifica-se pela necessidade de esclarecimento das informações por parte da população. Além disso, o objetivo é pontuar os efeitos negativos que as propagandas podem desencadear e dissertar quanto à orientação por parte da equipe de enfermagem sobre a automedicação. A metodologia qualitativa, descritiva direcionou este estudo bibliográfico, cujas fontes foram artigos de revistas, livros e documentos eletrônicos. Os resultados trouxeram à tona a importância do conhecimento sobre riscos da comercialização sem controle. A relevância desse estudo representa um possível avanço na conscientização do perigo da automedicação.