A assistência de enfermagem ao indivíduo com problemas mentais pós Reforma Psiquiátrica vem se destacando com a criação de novos serviços como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que se subdivide em 5 tipos sendo o CAPSad voltado apenas para os portadores de transtornos mentais e sofrimentos psíquicos decorrente do uso abusivo de álcool e outras drogas(adíctos) onde se insere o enfermeiro que é o profissional que mais está em contato com estes usuários, otimizando o restabelecimento dos adíctos na relação biopsicossocial o que corrobora com o objetivo deste estudo tratando-se de refletir sobre Teorias e práticas que podem ser utilizadas no CAPSad pelo enfermeiro. A pesquisa bibliográfica fora a estratégia de investigação adotada e utilizou fontes de informação primárias e secundárias, foram identificados os descritores (Enfermagem, conduta, práticas, CAPS, CAPSad,) que orientaram a pesquisa conceitual (artigos e capítulos de livros) e de bancos de dados ( LILACS, MEDLINE, SCIELO, BIREME, CAPES), preferencialmente dos últimos 5 anos e posterior descarte seleção de fontes. Para refletirmos sobre a prática da enfermagem no CAPSad torna-se uma tarefa difícil em virtude do momento que vivemos de reestruturação da saúde mental, mas identificamos algumas práticas da enfermagem no CAPSad, consistindo na consulta de enfermagem, na supervisão da medicação e da equipe de enfermagem e por vezes coordenar, sendo que as outras atividades são compartilhadas por todos da equipe multiprofissional como grupos terapêuticos, assembléia familiar. Neste contexto a práxis de enfermagem, ainda está se estruturando junto a esta nova forma de atendimento tendo de estar apta a praticar um bom relacionamento terapêutico junto aos adíctos e sua família para uma boa adesão, tratamento e recuperação dos usuários do CAPS, verificamos uma carência de informações sobre estas teorias e praticas que não impede do enfermeiro conseguir atuar no papel por muitas vezes de destaque no CAPSad.